domingo, 15 de novembro de 2009

depois do amor

Estava aqui sentada na cama a tentar escrever um texto para o meu irmão levar para a escola e não me saía uma única ideia, para escrever a porcaria de uma página tive mais de uma hora em frente do computador a inventar montes de coisas sem lógica nenhuma. Depois de despachar o miúdo, fui de visita ao blog do meu melhor amigo feita cusca e vi lá um tema que o parvo não desenvolveu que se intitulava ‘after the love’, ora não havia tema nenhum melhor para eu desenvolver do que isto.

Muito bem. Depois do amor. Tanto para dizer. Organizar ideias. Recomeçar. Vamos lá..

Como já disse em post’s anteriores quando acaba uma relação e se a pessoa foi parva como eu acha que todo o mundo acaba também, mas nem sempre é assim, ou melhor, não pode mesmo ser assim. Há muitas maneiras de se cair e mais maneiras ainda de nos levantarmos. A vida há milhares de voltas e não há nada melhor do que aproveitar essas voltas que a vida dá. Lutando contra todos os outros obstáculos que ela nos põe pela frente.

Depois do amor? Melhor dizendo, depois de um amor. Depois de um amor há-de vir outro, fazendo sempre figas para que seja desta, para que desta vez não seja como o anterior e que desta vez corra de facto bem. É isso que espero sempre com do amor, é isso que vou sempre esperar.

Diz um livro que eu adoro: ‘Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos [..] Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas’. Isto para dizer que não posso esperar que pelo meu percurso vá agradar a toda a gente, mas hei-de agradar a quem me cativar :D

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

amor verdadeiro?

Já diz a minha avó, e com toda a razão devo dizer, ‘já não se fazem homens como antigamente’ e digo mais: e mulheres também não. Aliás, acrescento ainda, já não há amores como os de antigamente. Antes era tudo tão absoluto, tão verdadeiro. Pelo menos aparentemente sim. O que era facto é que duravam e duravam e quando casavam era para a vida, era por amor. Amor esse que deve ter ficado algures no friso cronológico porque com o passar dos tempos o tal ‘amor eterno’, o ‘felizes para sempre’ e a típica frase ‘até que a morte nos separe’ deixou de fazer sentido. Cada vez se casa mais tarde e se separa mais cedo. Tão simples quanto isso.

Na nossa vida há sempre um alguém que nos faz vibrar o coração, que mesmo estando longe nos faz sorrir, que nos faz sentir adorados tal como somos. Lembro-me de em conversa com amigas elas contarem que os namorados quando elas perguntavam ‘porque é que gostas de mim?’ respondiam ‘porque és linda, porque isto, porque aquilo..’ e lembro-me tão bem de ter respondido que para mim a melhor resposta que alguém podia dar era ‘porque sim. Não sei porque, mas gosto’. É a coisa mais verdadeira e mais simples que alguém pode dizer. Isto tudo para dizer que há uma pessoazinha que sabe como preencher aquele cantinho do coração, que em vez de gostar de mim por ser simpática gosta de mim quando estou rabugenta, que em vez de gostar de mim pelos mimos que lhe dou, gosta de mim quando falo mal dele. Gabo-lhe a paciência, mas realmente gosto tanto dele. Perdi a conta das birras que já fizemos, perdi a conta de quantas vezes dissemos ‘adeus’ e ‘acabou’ mas o mais engraçado é que nem 5 minutos depois algum diz ‘vá já chega, não dá para estar assim’. E não dá mesmo.

Quero estar ao teu lado quando fores um velho rabugento, quando tiveres pelos nas costas e usares placa. Quero estar ao teu lado quando bateres com o carro e quando partires alguma coisa em casa. Não quero ser tua só para as coisas boas, preciso de ti nos maus momentos também. És rabugento, convencido, mal disposto e insensível. Mas eu gosto tanto de ti assim <3

terça-feira, 3 de novembro de 2009

nova oportunidade

Tal como na expressão ‘ quando se fecha-se uma porta e abre-se logo uma nova janela’ as coisas mudam em todos os sentidos. Quando anteriormente me vi a escrever sobre o bom de ser ignorante e disse que por vezes o melhor é não se saber, é não se ver, descobri que eventualmente há excepções, muito boas excepções. Enquanto não vi o que tinha a ver andava na remota esperança de que até fosse mentira e ia sempre pensando ‘merda de boatos sem cabimento, isso é coisa de pessoas que não têm vida e resolvem falar dele. Ele não é nada assim’ mas o que é facto é que é. E não há nada melhor do que bater com a cabeça mesmo com a força toda só assim se cai de rabo, se olha para cima e se repara no que se anda a perder. E eu andava a perder muito. Já vi que não vale a pena perder tempo a chorar sobre o leite derramado. Acabou? Paciência, não era único no mundo. Muito pelo contrário, cabrões desses há a pontapé e não fazem falta absolutamente nenhuma. Que posso eu dizer? Que mais posso fazer? Esperar por uma nova oportunidade e procurar um ajanela que algures deve estar aberta para mim :D